quinta-feira, 12 de novembro de 2015

I'm back!

Olá Olá...

Eu sei que tenho andado desaparecida mas ou não tinha tempo, ou não tinha motivação, ou não tinha imaginação, ou estava com dores, ou estava aborrecida... enfim, tudo tem sido um entrave para publicar!

Mas hoje não... hoje cá estou eu, voltei!!

No último post falei-vos da palestra que realizei no Dia Mundial da Alimentação, e como fiquei de vos contar quais as questões mais colocadas, aqui vai um apanhado muito muito geral de uma sessão sobre alimentação infantil que durou cerca de 2 horas e que se mostrou muito útil para todos os presentes.

A palestra correu muito bem, a adesão por parte dos pais foi ótima, todas as pessoas se mostraram interessadas em ouvir e em interagir comigo ao longo de toda a sessão. Os pais revelaram-se preocupados com as rotinas alimentares e com os cuidados a ter com as suas crianças, visto estas se encontrarem numa fase de desenvolvimento físico e intelectual. 

As questões mais comuns debruçavam-se sobre o pequeno-almoço e o facto de 40% das crianças não o quererem realizar, também houve questões sobre como conseguir motivar os filhos a comer sopa/legumes/peixes, como lidar com as birras e recusas alimentares, como mostrar que a água deve ser a bebida de eleição, etc.



A mensagem principal que sempre tento passar aos pais, é de que é necessária muita paciência e persistência para levar as crianças a consumir um certo alimento ou a ultrapassar as birras alimentares; aqui o pai ou a mãe têm um papel importante e que vai influenciar a alimentação futura dos seus filhos, deste modo deve sempre mostrar-se seguro do que diz ou do que pede para a criança consumir, sabendo o que é ou não saudável e aconselhável para a mesma.

Também é fundamental que os pais respeitem e percebam os momentos de saciedade e de fome do seus filhos, de forma a adequarem a alimentação a esses parâmetros, bem como à rotina familiar. Não é demais relembrar que uma criança não deve ou pode comer tanto como um adulto. As necessidades nutritivas das crianças são maiores do que as de um adulto, mas a quantidade e o número de calorias deve ser sempre menor do que as ingeridas por um adulto.

Poderia passar horas a falar-vos do que se deve ou não aplicar na educação alimentar das crianças, mas isso fica para uma outra altura. No entanto se tiverem alguma questão não hesitem em a colocar que eu responderei com todo o gosto!

E para vos pôr a par deste últimos tempos, tenho obrigatoriamente de vos contar ...